7 de setembro de 2011

O Circo Laheto é mais uma vez semifinalista do Prêmio Itaú Unicef, edição 2011


O encontro que definiu as semifinalistas aconteceu na capital de Goiás, durante os dias 2 e 3 de agosto e reuniu 22 avaliadores, que em duplas avaliaram projetos divididos em quatro grupos: grande, médio, pequeno e micro portes. 



Do total de 124 projetos da regional Goiânia classificados na 9ª Edição do Itaú-Unicef, 20 chegaram às semifinais.

Processo de avaliação – Para escolherem os projetos semifinalistas da regional, que contemplou projetos da região centro-oeste do País classificados no Prêmio, todos os avaliadores passaram por um processo de formação, que contou ainda com a realização do Seminário de Educação Integral, os encontros na ocasião do Lançamento Regional do Prêmio e a formação a distância.

Prêmio Itaú-Unicef - Criado em 1995, o Prêmio Itaú-Unicef é uma iniciativa da Fundação Itaú Social e do Unicef, com a coordenação técnica do Cenpec. Para sua realização, tem como parceiros o Canal Futura, a Undime e o Congemas; conta também com o apoio do Consed, da Rede Andi Brasil e do Todos pela Educação.

Seu objetivo é mobilizar, inovar, induzir e dar visibilidade ao trabalho de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos que, em articulação com políticas públicas, realizam ações socioeducativas e contribuem para a educação integral das crianças e dos adolescentes.

15 de julho de 2011

Edital da Bolsa Funarte para Formação em Artes Circenses 2011


A Fundação Nacional de Arte (Funarte)  publicou na última sexta-feira (8/7), no Diário Oficial da União (Seção 3, página 18), o Edital da Bolsa Funarte para Formação em Artes Circenses 2011. O concurso oferecerá 30 bolsas para o Curso Básico de Artes Circenses da Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, de R$ 20 mil cada, para estudantes de todo o país. As inscrições poderão ser feitas até 24 de agosto.
As bolsas serão distribuídas entre as cinco regiões do país, sendo seis para cada uma. O total de recursos investidos pela Funarte é de R$ 600 mil. Podem participar da seleção brasileiros de 18 a 25 anos (a serem completados até 26/09/2011). O curso, com duração de dez meses, começa no dia 3 de outubro.
O candidato deverá gravar, em DVD, uma demonstração de exercícios de habilidades, tais como rolamento, pirueta, equilíbrio em trave, malabares e corda, entre outros. Também deve realizar uma performance individual curta, que pode ser a leitura de um texto dramático, uma coreografia, ou um número circense, à sua escolha.
Os interessados devem enviar a ficha de inscrição, pelo correio (Sedex), à Escola Nacional de Circo, juntamente com a documentação e o DVD. Os projetos inscritos serão analisados por uma comissão, formada por professores e técnicos da Escola Nacional de Circo. Os 30 selecionados terão também que fazer uma demonstração na Escola Nacional de Circo.
 para ver o Edital.

14 de junho de 2011

Quadrilha aérea um espetáculo divertido e inovador

Célula do movimento cultural goiano, o Circo Laheto como uma força da natureza, brotou do desejo impetuoso de seus integrantes de construir uma história de arte, estripulias, alegria , saltos, risos e magia.
Seus integrantes conservam a preocupação de sempre em suas atividades e espetáculos, resgatar, preservar e difundir a nossa cultura popular brasileira. Foi com esta preocupação que surgiu a quadrilha nas pernas-de-pau, uma junção de duas manifestações da cultura popular brasileira, circo e quadrilha.

A quadrilha aérea que hoje perpetua com muito sucesso, teve sua primeira edição em 1997, quando os alunos da Escola de Circo coordenada por Maneco Maracá, na época ainda vinculado ao Instituto Dom Fernando, treinavam andar nas pernas-de-pau e utilizavam músicas (como o forró) da cultura popular brasileira para animar os ensaios

Foi assim que Maneco Maracá, diretor circense decidiu animar as festas juninas, com dançarinos gigantes se equilibrando nas pernas de pau. A quadrilha hoje é encenada por 60 crianças e adolescentes de 07 a 16 anos, atendidas no Circo Lahetô, através do projeto Arte, Circo e cidadania. O projeto hoje atende 150 crianças e adolescentes do jardim Goiás e bairros adjacentes, que fazem questão de utilizar de todo ritual tradicional das quadrilhas que invadem a cidade a cada mês de junho, acrescentando apenas as pernas de pau, acessório que deu um toque mágico ao espetáculo.

Calendário de apresentações:

18/06 E.M.Bárbara de Souza Morais a partir das 16h

25/06 Ponto de Cultura do GTLO cidade de Uruaçú-GO,

30/06 CRAS Aparecida Gyn ,

1º /07 Circo Laheto

22 de maio de 2011

Circo Laheto e Colégio Piaget: Encontro de família



A parceria entre o Circo Lahetô e o Colégio Piaget, que vem se consolidando cada vez mais, resultou numa extraordinária troca de experiências. Sensibilizadas pelo projeto, as famílias de alunos do Colégio, que anteriormente se reuniam para piqueniques apenas em prol do lazer, dessa vez se propuseram a realizar um trabalho que, além de divertido, estava também voltado para o caminho social.

A troca de experiências entre ambos foi bastante beneficente. A escola Piaget ofereceu três palestras diferentes aos pais dos alunos do circo, na sexta-feira (15) à noite, educar sem culpa”, “saúde da mulher” e “higiene bucal”, com os próprios pais dos alunos que são profissionais da área. No fim das palestras, houve a entrega das cestas básicas e kits de higiene, que foram coletadas pelos alunos e pais e entregues às famílias do Lahetô que participavam do projeto.

A psicóloga Dorothy Irigaray, mãe de um aluno do colégio, foi a responsável pela palestra sobre EDUCAÇÃO. Disse ter ficado surpresa com a grande participação dos pais numa palestra com este tema. Segundo ela, isso mostra um avanço fantástico, pois mostra a preocupação de fazer diferente, ou seja, um papel de pai e mãe melhores.

A dentista Roberta, mãe de uma aluna do colégio e responsável pela palestra sobre a Higienização Bucal, também ficou surpresa com a quantidade de pessoas presentes. Segundo ela, todos estavam bem à vontade para participar e tirar suas dúvidas. A mãe de uma aluna do Circo, disse ter aprendido muita coisa que antes não sabia. Disse também que gostaria que este projeto existisse em outros bairros, já que no seu, por exemplo, tem muita gente que não sabe a maneira correta de se escovar os dentes.

Em contrapartida, o circo ofereceu duas apresentações do espetáculo “A história de Goiás no picadeiro”, uma pela manhã e outra à tarde. Ambas as apresentações foram seguidas de oficinas das diversas mobilidades circenses, com direito a muita pipoca, cachorro quente, crepe e refrigerante. O ambiente estava bastante agradável para o encontro familiar.

No fim das apresentações, os coordernadores ,Seluta e o Meneco estava felizes ao vêem o resultado de uma parceria maravilhosa, que rende bons frutos como esta.


9 de maio de 2011

Curso técnico no Rio forma profissionais para trabalhar no circo

A Escola Nacional de Circo (ENC), no Rio de Janeiro, está prestes a completar 30 anos. Fundada em 1982, a instituição tem atraído a atenção de jovens e adultos de várias partes do país que querem se profissionalizar nas artes circenses. O G1 visitou a escola responsável por ministrar o único curso técnico voltado para o circo do país, segundo o catálogo do Ministério da Educação (MEC).

Para ingressar na escola os candidatos precisam fazer concurso público. Os interessados necessitam ter conhecimentos básicos de ginástica de solo, trapézio, malabarismo, equilíbrio e muita preparação física.

Segundo o MEC, o profissional que se forma no curso técnico em arte circense pode “atuar como artista e responsável pela estrutura e funcionamento do circo, supervisionando a sua montagem e dos equipamentos. Desenvolve e apoia atividades ligadas à criação de números, espetáculos e equipamentos circenses. Zela pelas condições de segurança de artistas e espectadores, viabilidade técnica, administração, produção e divulgação do espetáculo”.

CURSO TÉCNICO EM ARTE CIRCENSE
Quem faz: Escola Nacional de Circo (ENC), no Rio
Carga: 800 horas
Eixo curricular: Técnicas circenses; Equipamentos e segurança; Processos de expressão corporal; Cinesiologia; História do circo; Produção cultural
Mercado de trabalho: Circos, picadeiros e espaços alternativos de interação social, lazer e cultura; Casas de espetáculo; Festivais, mostras e eventos de naturezas diversas; Instituições públicas e privadas
Fonte: Ministério da Educação

Os profissionais que se formam na ENC podem atuar em diferentes ramos, como circos, picadeiros e espaços alternativos de interação social, lazer e cultura; casas de espetáculo; festivais, mostras e eventos de naturezas diversas e instituições públicas e privadas. "Dependendo de como o aluno leva o curso e do interesse, ele pode trabalhar em direção e venda de show, como artista e com a pedagogia das artes", diz a professora de acrobacia aérea, Patrícia Martins.

Atualmente a faixa-etária dos alunos que estão matriculados varia de 16 a 40 anos, mas jovens a partir dos 14 anos podem fazer a prova e ingressar na escola. Para concluir o curso técnico, os artistas precisam completar 300 horas de estágio e apresentar um número individual e outro coletivo que serão analisados.

Um profissional de arte circense recebe entre R$ 150 a R$ 200 por final de semana, contou a professora Patrícia. Mas muitas vezes este valor é reduzido devido a comissão paga aos agenciadores. Os salários mensais na Europa e nos Estados Unidos ficam em torno de US$ 2 mil, mais benefícios.

De acordo com a professora Patrícia Martins, o circo como lazer já é consolidado na Europa. No Brasil, este mercado também está em crescimento. "Hoje em dia eu acho que o circo independe, ele vive como uma arte que ele pode fazer com que o artista se sustente dela. Eu acredito que seja um mercado muito promissor."

Os professores e alunos da Escola Nacional de Circo ressaltaram a falta de investimento em infraestrutura. "Apesar da estrutura não estar boa e a gente não ter um espaço nosso, os professores têm uma bagagem muito boa de circo e os alunos saem bem formados", afirma a aluna Tatiana Brandão"Muitos antes mesmo de se formarem, ele já estão trabalhando".

De acordo com o coordenador da Escola Nacional de Circo, Zezo Oliveira, "cerca de 80% dos alunos acabam o curso com alguma atividade relacionada ao circo".

fonte: g1.globo.com/vestibular-e-educacao